Vida Loka (Pt. 4.)
Eu durmo em vigília, vivo sempre armado,
As palavras cortam, um fardo pesado,
As feridas da vida me deixaram assim
E sei o estrago que isso causa em mim.
Sobre rastro de pólvora, vivo atento,
Mas prefiro as rosas a esse lamento,
E eu que um dia busquei um lugar,
Onde o verde das plantas se estende ao luar.
Sonhava com balanços rangendo no tempo,
Ouvindo risos num breve momento.
Crianças brincando e pipas no céu,
Hoje só enxergo vidas ao léu.
É meu amigo, aqui não há paz,
Nossa realidade é onde a dor se refaz.
Não há ilusões, só um mundo ferido,
Em cada esquina há um sonho perdido.
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