domingo, 12 de setembro de 2010


Quando cheguei, era quase meia noite. Um arrepio e uma dor em cruz atingiram meu peito. A rua estava completamente deserta, apenas um cão transitava sob aquele luar.

O dito cujo, aproximou-se de mim, rodeou-me lentamente. Fitou-me dos pés à cabeça. Era um cão, assim como eu, de rua.

Daquela noite em diante, passei a segui-lo. Descobri novas ruas, novos becos, novas formas de ver e sentir a cidade em que vivi grande parte de minha vida.


de...
Marcelo Luiz de Freitas
do brog O Quinto Olho
http://oquintolho.blogspot.com/